terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Sugestão de leitura...

Logo após a defesa da tese, já retomei minhas leituras "paralelas"... Recomendo vivamente: "Diferentes formas de amar", de Susan Balán, autora argentina que procura explorar, nesta obra, as formas pelas quais a aprovação ou rejeição dos modelos de vida de nossas mães molda nossa própria experiência de vida, seja no plano pessoal (como mãe e como mulher), seja no profissional.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Resenhas - Encontro II - Susan Sontag

Susan Sontag renascida: 'Diários (1947-63)'

Quando Susan Sontag morreu, em 2004, cem cadernos estavam empilhados num armário de sua cobertura no Chelsea, em Nova York. Eram os diários escritos por ela, continuamente, desde a adolescência até os últimos anos de vida. Onipotente como era, Sontag jamais pensou que fosse morrer — já sobrevivera a dois cânceres e achava que venceria a leucemia também. Falava o tempo todo sobre novos projetos e nunca sobre o que deveria ser feito com os diários.
Voz importante da cena intelectual americana, ela jamais permitiu que suas anotações nos cadernos fossem publicadas, nem nunca leu trechos para amigos ou parentes. Também sempre foi discreta a respeito de suas ambições profissionais e de sua vida particular — não escondia, mas evitava comentar sua homossexualidade, e manteve fora da mídia a relação de mais de uma década com a fotógrafa Annie Leibovitz, tão famosa quanto ela. 

Uma adolescente entediada e extremamente crítica
Por tudo isso, foi difícil tomar a decisão de editar os textos particulares de Sontag. Reticente mas convencido de que eles acabariam públicos, David Rieff, jornalista respeitado e filho da intelectual, resolveu transformar os cem cadernos em três volumes, o primeiro deles, “Diários — 1947-63”, pronto para chegar às livrarias brasileiras na próxima semana com o selo da Companhia das Letras.
“Nos diários, eu não apenas me expresso mais francamente do que faria com qualquer pessoa; eu me recrio”, escreve a jovem Sontag. Sinal de que nada era verdadeiramente secreto? Aparentemente não, pelo menos nesta primeira compilação de anotações feitas nos anos de iniciação intelectual e emocional da romancista, teatróloga, militante dos bons combates que, com um pensamento original, participou da maioria das polêmi$da segunda metade do século XX e dos primeiros anos do XXI. 

“Estes diários são reais e, ao lê-los, quero gritar: ‘Não faça isso’ ou ‘Não seja tão severa consigo mesma’ (...) Mas claro que cheguei tarde demais: a peça já foi encenada e o seu protagonista já partiu”, comenta o filho editor em seu comovente prefácio ao livro. 
“Diários” começa com Sontag adolescente e entediada e termina às vésperas de ela se lançar $escritora com “Notes on camp”. Precoce, na primeira anotação Sontag tem pouco mais de 14 anos, mas já tinha lido e opinava sobre Gide, Dostoievski e muitos outros monstros sagrados da literatura. Aos 16, confessava, sem pudor, seu profundo desapontamento com Thomas Mann, depois de uma entrevista feita com o autor de “A montanha mágica” em companhia das colegas de universida$. Reproduz as respostas do escritor e, escreve: “Os comentários do autor, por sua banalidade, traem seus livros”.
Poucas linhas sobre casamento e nascimento do filho
Em contradição com sua segurança intelectual, o aprendizado emocional é sofrido como o da maioria das adolescentes daquela época. É com sinceridade quase infantil que Sontag conta seu susto com a descoberta do fascínio sexual que as mulheres exerciam sobre ela e, depois da primeira noite de amor, exclama “Tudo recomeça a partir de agora. Eu renasci...”, levando o filho a escolher “Reborn” (renascimento, em inglês) como título original do livro.
Mas no fim do verão de sexo e álcool em São Francisco, em que exercita sua homossexualidade, troca a UCLA na Califórnia por Harvard e volta a trabalhar com seriedade. Em apenas três comentários registra o encontro com o professor adjunto Philip Rieff e, 17 dias depois, o casamento. “Casei com Philip com plena consciência + medo da minha própria vontade apontada para a autodestrutividade”, comenta.
O nascimento do filho e os anos do casamento passam quase em silêncio, mas Sontag renasce outra vez ao abandonar casa e família para uma pós-graduação em Londres e uma imersão na cultura francesa, aprendida em livros e bares de Saint Germain, em Paris. Ao voltar a Nova York, Susan Sontag estava pronta para assumir seu lugar na história do pensamento.


por Eustáquio Gomes * – Ícone da contracultura norteamericana nos anos 60 e 70 do século passado desde seu célebre Contra a interpretação (1966), conjunto de ensaios que a celebrizou, volta a reavivar-se o mito da ensaísta e romancista Susan Sontag (1933-2004) com a publicação de seu diário de juventude, Diários (1947-1963), o primeiro de três volumes previstos.
Diferentemente de Kafka, que mandara destruir a maior parte de sua obra inédita e inclusive seu diário (no que não foi obedecido), Susan Sontag não deixou nenhuma instrução sobre o que fazer com seus papéis e escritos inacabados ou não organizados.
Na introdução a este primeiro volume, que cobre o período dos 14 aos 30 anos da escritora, seu filho David Rieff admite que chegou a pensar em queimar a centena de cadernos que encontrou no armário do quarto dela após sua morte em 2004, aos 71 anos de idade, depois de prolongada luta com uma leucemia mieloide. Havia ali revelações a que talvez ela não quisesse dar publicidade. Mas quanto a isso Rieff já nada podia fazer, pois pouco antes ela havia vendido todos os seus papeis e livros à Universidade da Califórnia.
Ainda bem. Diários póstumos e cadernos de notas – e este é uma mescla de ambas as coisas – são úteis não apenas para satisfazer o que Valéry chamava ironicamente de “a gastronomia do afeto”, mas também para desvelar e iluminar o laboratório onde autores que marcaram época forjaram seu sistema de pensamento ou seus métodos de criação.
Sob esse aspecto, estes primeiros diários de Susan Sontag muito se assemelham aos cadernos de juventude de Albert Camus, com a diferença de que, para além das notas de leitura e dos exercícios de estilo, corre aqui em paralelo o enredo de uma vida levada na radicalidade. Relatos talvez ainda mais próximos são os deCesare Pavese, cujo diário essencialmente filosófico e até metafísico termina em imolação romântica. Contudo, não por acaso uma das leituras frequentes de Susan eram os carnets de Henry James, o que mostra o quanto ela estava empenhada em se tornar não apenas senhora de seu ofício como também consciente dele em grau máximo.
Curiosamente, um diário brasileiro que cobre praticamente o mesmo período etário (dos 15 aos 30 anos) e mostra grau de precocidade não menor, com toda uma plêiade de autores lidos e igual desenvolvimento crítico, é o de Gilberto Freyre (Tempos mortos e outros tempos), mas aqui a honestidade manda dizer que Freyre o deu a público ainda em vida e, ao que parece, reescrito no estilo da maturidade.
“Aquilo que, um dia, parecia um peso esmagador mudou claramente de posição, numa tática surpreendente, deslizou embaixo do meu pé fugidio, transformou-se numa força de sucção que me arrasta e me cansa”, anota Susan nas páginas iniciais de seu primeiro caderno, sentença que, pelo acabamento e riqueza de imagens, prefigura o tipo de intelectual em que se tornará depois.
E o que lia nessa época? Dos clássicos aos modernos, de Proust a Saul Bellow, de Kafka a Philip Roth, de John Dewey a Wittgenstein, de Dostoievski a Gide e – pasmem – ao Machado de Assis de Memórias póstumas de Brás Cubas, possivelmente influenciada pelos estudos de Helen Caldwell sobre o escritor fluminense. Mais tarde Sontag se tornaria um dos maiores divulgadores – se não o maior – da obra de Machado nos Estados Unidos e em consequência no mundo, chegando a reputá-lo, em artigo publicado na revista New Yorker, o maior escritor já produzido pela América Latina em qualquer época.
-- Sontag aos 33 anos --
-- Sontag aos 33 anos --
Aos 16 anos, confessou seu desapontamento com uma visita feita a Thomas Mann, então residindo nos Estados Unidos, depois de ter lido apaixonadamente A montanha mágica e outros romances do autor alemão. Achou “banais” os comentários de Mann e concluiu que eles traíam seus livros. Ao abrir casualmente A metamorfose de Kafka numa livraria, levou um choque, “uma pancada física” com “o caráter absoluto de sua prosa, pura realidade não forçada nem obscura”. E anotou: “Eu o admiro acima de todos os outros escritores”; ao lado de Kafka, Joyce seria “tolo”, Gide “doce” e Mann “oco e bombástico”. Mas abria uma exceção para Proust, “quase tão interessante” quanto Kafka.
A questão sexual é abordada com uma franqueza devastadora. Embora tenha descoberto sua homossexualidade ainda na adolescência, quando caloura universitária, e seus registros a respeito já sejam abundantes nessa época, aos 17 anos ela tentou dar marcha atrás e corrigir a rota, casando com um professor de sociologia. Permaneceu casada oito anos e dessa união nasceu David Rieff, agora prefaciador e compilador de seu diário. “Quem inventou o casamento foi um torturador astuto”, escreve. “É uma instituição destinada a embotar os sentimentos”. O divórcio foi facilitado por bolsas de estudos em Oxford e Paris, onde finalmente aceitou sua identidade sexual e iniciou uma série de relações que ela nunca permitiu se tornassem um assunto público, como a que manteve durante muitos anos com a famosa fotógrafa Annie Leibovitz.
Daí, sem dúvida, a hesitação de David Rieff na hora de selecionar as entradas do diário. “Será que minha mãe desejaria publicá-lo?”, se interroga Rieff. “O que sei é que, como leitora e escritora, minha mãe adorava diários e cartas – quanto mais íntimos melhor. Assim, talvez a escritora tivesse aprovado aquilo que fiz”, conclui.
Da estranha luz que este diário joga sobre a obra de Susan Sontag – uma obra decisiva que em nenhum momento faz suspeitar das incertezas da jovem de então – pode-se presumir o que vem por aí. Se a essas notas juvenis já não falta sabedoria, o que não esperar dos cadernos da maturidade?
::: Diários (1947-1963) ::: Susan Sontag ::: Cia. das Letras2009344 páginas :::
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* Eustáquio Gomes é autor, entre outros, do romance Paisagem com neblina e buldôzeres ao fundo (Geração Editorial, 2007) e do volume de crônicas A biblioteca no porão (Papirus, 2009). Vive em Campinas. Esta resenha foi publicada inicialmente no Jornal do Brasil, e vai aqui reproduzida com permissão do autor, que passará a publicar crônicas e resenhas no Amálgama.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Resenhas - Encontro I - Gertrude Stein


Enquanto a escritora norte-americana Gertrude Stein (1874-1946) escrevia seus livros, buscando uma forma de revolucionar a literatura do século XX, sua companheira Alice B. Toklas (1877-1967) cozinhava, bordava, cuidava das plantas, datilografava seus manuscritos e ajudava a entreter os convidados. A autobiografia de Alice B. Toklas (1933) traça um painel divertido e envolvente de vinte e cinco anos de convivência desse adorável casal que, no salão da Rue de Fleurus, em Paris, recebia amigos como Pablo Picasso, Henri Matisse, George Braque, Scott Fitzgerald e Ernest Hemingway. Os episódios são contados com simplicidade e leveza por Alice, pois Gertrude Stein, ao emprestar a voz de narradora à amiga, instaura um engenhoso jogo literário com o leitor. A edição, décimo volume da coleção Mulheres Modernistas, traz ainda posfácio de Silviano Santiago e sugestões de leitura.


O conteúdo é apaixonante: um mergulho nos ambientes avantgarde da Paris anterior à Segunda Guerra Mundial, onde reinavam a flexibilização dos costumes e a radicalização das idéias. A valorização do dólar permitia que artistas americanos levassem na França uma vida confortável, com uma liberdade impossível na América. Gertrude, criadora do epíteto lost generation, fazia do seu apartamento da Rue de Fleurus a embaixada de todos estes americanos - Hemingway, Scott Fitzgerald, Ezra Pound -, assim como um local de reunião para modernistas como Jean Cocteau, Juan Gris, Picasso, Matisse e Henri Rousseau.


Gertrude Stein juega a desgranar sus recuerdos de las tres primeras décadas del siglo veinte con el recurso de simular una autobiografía de su secretaria y amiga Alice B. Toklas en la que la propia Gertrude es el personaje más mencionado. Los datos que se dan sobre las dos mujeres son sólo circunstanciales (no se entra en su intimidad y apenas en su forma de pensar), pero la obra es muy interesante como suministradora de anécdotas recogidas de primera mano sobre una amplia serie de artistas, escritores e intelectuales: el matemático Whitehead, el músico Erik Satie, el fotógrafo Man Ray, los escritores Hemingway, Anderson, Cocteau, y Tzara, y los pintores Picabia, Matisse, Gris, Braque y sobre todo Picasso, íntimo amigo de Stein desde principios de siglo. Stein (a través del personaje de la narradora Toklas) señala su identificación con la mentalidad y la obra del madrileño Juan Gris, frío y cerebral hasta lo matemático, como se considera también ella misma, y habla de los reproches que le dirigió a Picasso por el tono de desconsideración con que éste a veces hablaba de aquél. Stein insiste en que el cubismo es una concepción puramente española: "sólo los españoles pueden ser cubistas y el único cubismo verdadero es el de Picasso y el de Juan Gris. Picasso creó el cubismo y Juan Gris le infundió su personal claridad y exaltación". En el libro se relatan algunas de las más conocidas anécdotas referentes a la propia Stein. Gertrude dice que el retrato que le hizo Picasso en la primera década del siglo (que se hizo tan famoso posteriormente) no se le parece, a lo que el pintor responde que eso carece de importancia: "ya se le parecerá". En otro lugar se dice que fue la propia Alice B. Toklas quien encontró en los papeles de Stein, a modo de frase inspiratoria, el famoso "una rosa es una rosa es una rosa", que además le invitó a que lo convirtiera en una especie de lema personal que imprimió en el membrete de sus cartas y en manteles. Se cuenta igualmente la participación de ambas mujeres en tareas humanitarias, como conductoras, en la Primera Guerra Mundial y las peleas de Stein para publicar sus primeros escritos.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Calendário 2011

Olá meninas.
Este é o calendário para o próximo ano. Os encontros ficaram agendados para as tardes de sábado. Em seguida postarei as resenhas.

12 de fevereiro – Gertrude Stein, "A autobiografia de Alice B. Toklas"
26 de março – Susan Sontag, "Diários"
14 de maio – Ingrid Betancourt, "Não há silêncio que não termine"
18 de junho – Sveva Casati Modignani, "Baunilha e chocolate"
13 de agosto – Azar Nafisi, "Lendo Lolita em Teerã"
17 de setembro – Doris Lessing, "Alfred e Emily"
22 de outubro – Miranda July, "É claro que você sabe do que estou falando"
19 de novembro – Simone Beauvoir, "A mulher desiludida" + troca de livros e decisão sobre o calendário + comemoração de seis anos da confraria.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Calendário 2011

12 de fevereiro – Gertrude Stein, "A autobiografia de Alice B. Toklas"
26 de março – Susan Sontag, "Diários"
14 de maio – Ingrid Betancourt, "Não há silêncio que não termine"
18 de junho – Sveva Casati Modignani, "Baunilha e chocolate"
13 de agosto – Azar Nafisi, "Lendo Lolita em Teerã"
17 de setembro – Doris Lessing, "Alfred e Emily"
22 de outubro – Miranda July, "É claro que você sabe do que estou falando"
19 de novembro – Simone Beauvoir, "A mulher desiludida" + troca de livros e decisão sobre o calendário + comemoração de seis anos da confraria.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Traição!

Amigas, passei as últimas semanas lendo Mario Vargas Llosa. Em que pese sua peculiar posição ideológica, que não me agrada absolutamente, é um dos escritores que mais me encantam. E ele gera um efeito particular em mim: quando estou lendo-o, não consigo levar a cabo outras leituras simultâneas. Eu, que sempre gostei de ler mais de um livro ao mesmo tempo, inclusive de literatura, não consigo fazer isso com o Vargas Llosa. Aliás, ele quase me impede de ler textos "técnicos" - leio esses quando preciso, mas sempre pensando que aquele tempo de leitura estaria muito melhor empregado na apreciação de seu estilo de combinar romance e história. Aconteceu isso com "A Festa do Bode", que li há alguns anos. Depois disso comprei mais dois - "O Paraíso na outra esquina" e "Travessuras da menina má" - mas como estava fazendo os créditos do doutorado e depois redigindo a tese, nem me aproximei deles, antecipando seus efeitos sobre a minha pesquisa. Terminada a tese, me permiti saborear um deles. E não deu outra. Nem do livro das Mulheres de Frases consegui dar conta. Coisas de paixão literária, que não se submete à polícia ideológica, nem à fidelidade às escritoras... Perdoada?

terça-feira, 6 de abril de 2010

Do site meiafina.com.br

home > estilo > comportamento


Livros de mulherzinha

por Redação Meia Fina

Um tom mais light e pessoal, despretensão e humor. Essas são características marcantes da “literatura de mulherzinha” ou “chick lit”. A expressão, apesar de inicialmente pejorativa, foi adotada para identificar aqueles livros geralmente escritos por mulheres e para mulheres, nos quais as personagens (mulheres também) passam por diversas situações do dia-a-dia ligadas a romances, amizades, família, trabalho...

Para as apreciadoras desse gênero literário, a diferença entre a literatura de mulherzinha e a feminina está na pessoalidade dos livros da chick lit. O site “Chick Lit Books” (em inglês), que traz críticas e entrevistas, explica: “É como se uma melhor amiga contasse para você sobre a vida dela”.

A popularidade dos livros de mulherzinha fizeram com que eles deixassem as prateleiras e invadissem o mundo do cinema. Bridget Jones, O Diabo Veste Prada, Os Delírios de Consumo de Becky Bloom e tantos outros títulos ganharam versões para a telona, geralmente com elencos de famosos.

Mas não é só pelas vendas e bilheterias que a importância da chick lit é reconhecida. Desde 2007, existe na Grã-Bretanha o Prêmio Melissa Nathan, que aponta qual o melhor livro do ano da categoria. Idealizado pelo marido da escritora Melissa Nathan (The Nanny e The Waitress), que faleceu devido a um câncer em 2006, o prêmio já laureou as escritoras Marian Keys por “Tem alguém aí?” e Lisa Jewell por “31 Dream Street”.

Se você busca uma história que poderia ter acontecido com você ou, simplesmente, momentos de lazer, um dos muitos títulos da literatura de mulherzinha disponíveis pode ser exatamente o que você deseja.

por Vivian Faria