terça-feira, 6 de abril de 2010

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Livros de mulherzinha

por Redação Meia Fina

Um tom mais light e pessoal, despretensão e humor. Essas são características marcantes da “literatura de mulherzinha” ou “chick lit”. A expressão, apesar de inicialmente pejorativa, foi adotada para identificar aqueles livros geralmente escritos por mulheres e para mulheres, nos quais as personagens (mulheres também) passam por diversas situações do dia-a-dia ligadas a romances, amizades, família, trabalho...

Para as apreciadoras desse gênero literário, a diferença entre a literatura de mulherzinha e a feminina está na pessoalidade dos livros da chick lit. O site “Chick Lit Books” (em inglês), que traz críticas e entrevistas, explica: “É como se uma melhor amiga contasse para você sobre a vida dela”.

A popularidade dos livros de mulherzinha fizeram com que eles deixassem as prateleiras e invadissem o mundo do cinema. Bridget Jones, O Diabo Veste Prada, Os Delírios de Consumo de Becky Bloom e tantos outros títulos ganharam versões para a telona, geralmente com elencos de famosos.

Mas não é só pelas vendas e bilheterias que a importância da chick lit é reconhecida. Desde 2007, existe na Grã-Bretanha o Prêmio Melissa Nathan, que aponta qual o melhor livro do ano da categoria. Idealizado pelo marido da escritora Melissa Nathan (The Nanny e The Waitress), que faleceu devido a um câncer em 2006, o prêmio já laureou as escritoras Marian Keys por “Tem alguém aí?” e Lisa Jewell por “31 Dream Street”.

Se você busca uma história que poderia ter acontecido com você ou, simplesmente, momentos de lazer, um dos muitos títulos da literatura de mulherzinha disponíveis pode ser exatamente o que você deseja.

por Vivian Faria